Essa frase com certeza passou pela cabeça de muitos brasileiros esse ano. E junto a ela, surgem inúmeras preocupações, medos, culpas e dúvidas.
Qual teste fazer? Quando devo ir a uma emergência? Devo tomar alguma medicação? E minha família?
A COVID-19 é uma doença nova, na qual o mundo todo se lança em pesquisas simultaneamente.
A quantidade de informações surgindo a cada dia é imensa e fica realmente difícil tomar todas estas decisões sozinho, ainda mais com o emocional abalado.
Os sintomas sugestivos de COVID-19 podem ser apenas uma “garganta arranhando”, nariz escorrendo, fraqueza, dor de cabeça até sinais mais específicos, como falta de ar, ausência de olfato e paladar.
Em caso de sintomas ou contato com alguém que testou positivo para COVID-19, a teleconsulta (uma consulta online com um médico de sua confiança) seguida pelo telemonitoramento (avaliação da evolução dos sintomas e dos sinais vitais à distância pelo médico até a resolução do quadro) podem trazer muita segurança e acolhimento ao paciente e sua família neste momento tão difícil.
Na consulta inicial, já podem ser solicitados exames, indicadas algumas medicações e fornecidas informações importantes, como a melhor forma de fazer o isolamento domiciliar de casos suspeitos ou confirmados de COVID-19.
A partir daí, o paciente pode ser telemonitorado, enviando 3 vezes ao dia um relatório ao médico com seus sintomas e principais sinais vitais.
Os sintomas podem variar entre os pacientes, mas de maneira geral é importante acompanhar: febre, dor de cabeça, tosse e falta de ar. Outros sintomas também devem ser anotados.
Os sinais vitais que serão medidos vão depender dos aparelhos você tem em casa.
O oxímetro vai medir a frequência cardíaca e a saturação de oxigênio, que são parâmetros muito importantes para decidir se há necessidade de ir ao hospital.
Caso você possua um aparelho de pressão digital, a medida da pressão arterial pode trazer informações sobre a gravidade da infecção.
Em pacientes diabéticos, é importante incluir a glicemia na tabela.
Dicas:
- Caso você não tenha um oxímetro, alguns celulares possuem esta função.
- Para contar sua frequência cardíaca sem aparelhos, coloque um cronômetro de 1 minuto no celular e conte quantas vezes a artéria do seu pulso ou do seu pescoço “bate”.
- Para contar sua frequência respiratória caso você esteja em isolamento sozinho, deixe o celular filmando os movimentos do seu tórax e abdômen e depois conte quantos movimentos acontecem em 1 minuto. O normal para o adulto é até 20 respirações/minuto.
Os quadros respiratórios podem se agravar na segunda semana de sintomas, quando temos que redobrar a vigilância.
Alguns pacientes podem ter hipóxia (redução da taxa de oxigênio no sangue) ou complicações como tromboses ou arritmias cardíacas.
O acompanhamento médico pode trazer segurança, acolhimento e alívio em um momento tão difícil! E você? Já foi telemonitorado? Conte pra gente como foi a sua experiência!
Atenção: Estas orientações não substituem a necessidade de consulta médica.
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